Considerando dados até setembro de 2025, a Polícia Rodoviária Federal no Paraná registrou um freio na tendência de alta de mortes em sinistros de trânsito registrada até junho.
Os dados do primeiro semestre indicavam uma alta de mais de 8% de mortes, em comparação com o mesmo período de 2024.
Com os sinistros registrados no último trimestre, o aumento percentual caiu para 1,8%.
Apesar de sinalizar uma tendência de queda, os dados ainda preocupam, especialmente ao considerar o alto patamar de mortes, com mais de 600 vidas perdidas em 2024.
“Ao publicar este balanço parcial de sinistros de trânsito relativo aos nove primeiros meses de 2025 no Paraná, a Polícia Rodoviária Federal reforça a transparência como um de seus valores institucionais, e faz um alerta ao conjunto da sociedade: todos precisamos agir para retomar a trajetória de queda dos índices de violência no trânsito brasileiro”, avalia Fernando César Oliveira, superintendente da (PRF) no Estado.
“Com toda certeza, uma parte significativa dessas 453 mortes registradas até setembro ocorreu em situações perfeitamente evitáveis. Muitos desses óbitos estão relacionados a comportamentos inadequados, como excesso de velocidade, ultrapassagens mal sucedidas e desatenção, por exemplo.”
Desde 2018, quando 494 pessoas perderam a vida, as rodovias federais no Paraná têm registrado crescimento nos números de mortes em sinistros, contrariando a tendência de queda até então.
Em 2024, de janeiro a setembro, foram constatadas 444 mortes, contra 453 no mesmo período de 2025.
Os principais tipos de acidentes responsáveis por puxar a alta no primeiro semestre, atropelamentos e colisões frontais, tiveram uma redução de participação no total de registros.
Esses tipos, que contabilizavam até junho mais de 50% das mortes, passaram a representar 47% das ocorrências.
Apesar dessa diminuição, 71 vidas foram perdidas nesses sinistros.